Pop, colorido, cromático - a nova e velha Gaga
Redação Publicado em 01/03/2020, às 10h02
Lady Gaga lançou nesta sexta, 28, o clipe de “Stupid Love.” A faixa faz parte do novo disco da cantora, LG6 - ou Lady Gaga 6, número do álbum. Vista como o retorno do pop-Madonna para a cantora, o clipe (e outros indícios) fala um pouco do que podemos esperar do novo trabalho:
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A começar pelo nome. Embora não seja oficial, por enquanto, provavelmente Chromatica será o título de LG6. Presumia-se isso antes do clipe, pois na imagem de divulgação do single, havia a palavra.
Agora, a suposição aumentou. No final do clipe de “Stupid Love”, depois de Gaga e o elenco dançar bastante, a tela silencia. “Chromatica” aparece, escrito em letras rosa e brilhantes, com o glamour do disco.
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Mas por quê? Bom, isso vai além e chega em outro trabalho da Gaga: Haus Laboratories, linha de maquiagem e cosmético da cantora. Acima de tudo, a marca é colorida. Mas Lady Gaga apresenta-a sempre com muito, muito rosa - a cor escolhida para ela em “Stupid Love”. Parece que escolheu as cores como tema.
O resto do clipe também reforça alusão a cores. Embora o cenário seja neutro, os figurinos dos bailarinos, não. Há todas as cores do arco-íris (e também o preto) em sincronia. Se cromática, na física, estuda as cores e suas propriedades, Gaga poderia passar essa mensagem.
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“Stupid Love” vazou há algumas semanas. Surpreendeu positivamente pela vibe completamente pop anos 80, Madonna Wannabe… Algo quase “clássico.” Bastante Gaga, também.
A cantora explodiu, em 2008, com “Poker Face” e “Just Dance” (ambas de The Fame, disco do mesmo ano). Era um pop sincero, escandaloso e excêntrico - e não demorou a marcar Lady Gaga com esses mesmos adjetivos.
Pouco a pouco, porém, Gaga fugiu dessa ideia. Continuou pop com Born This Way (2011) (aqui, adquiriu “política” para a lista de qualidades, também, ao torna-se ativista LGBTQ+). Artpop (2013) mantinha a linha, mas nem tanto assim: indicava mudança.
Essa veio em Cheek to Cheek (2014), uma reinvenção pop-jazz para “apresentar a música para nova geração”. Apelou para composições de grandes nomes do gênero veterano, como Duke Ellington, Johnny Burke, Cole Porter e Irving Berlin.
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Joanne (2016) também fugia do padrão-final-da-década-de-2000 da Gaga. Disco bastante sóbrio, flertava com o soft rock e R&B.
Mas, então, “Stupid Love”. Bastante “Gaga” inicial. Uma volta para consagração da cantora, uma reinvenção de velhos costumes. Provavelmente, essa é a cara de LG6/Chromatica. Bastante Lady Gaga...
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