Durante quase 50 anos, a artista foi omitida dos créditos do clássico lançado em 1971
Redação Publicado em 29/01/2020, às 12h28
Em 1971 John Lennon lançou aquela que seria o maior hit da carreira solo dele, além de, com uma mensagem política bem clara, se tornar o hino de qualquer um que defendesse a paz.
Mas por que o clássico, inspirado em poemas escritos por Yoko Ono, esposa do ex-Beatle, para o livro Grapefruit (publicado originalmente em 1964), não contava com o nome dela nos créditos?
O cantor e compositor falou, em uma entrevista à BBC em 1980, que naquela época "eu era mais egoísta, um pouco mais machão. Eu meio que escondi a contribuição dela."
Mas em 2018, em conversa com o site NME, Yoko contou a versão dela sobre essa história, e não parece ter muito a ver com a contada pelo marido, pois culpa exclusivamente a indústria fonográfica:
"A indústria da música acompanha o público para fazer dinheiro. Se tulipas se tornam muito populares, eles provavelmente criariam milhares de músicas sobre tulipas."
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E em outra entrevista, dessa vez ao The Guardian, ela se aprofundou de forma mais direta e menos poética no assunto. "Sentimos que seria melhor com o nome do Lennon. Músicas as vezes têm o próprio poder e significado, então 'Imagine' com certeza ficou melhor com o nome do John naquela época", explicou
Apenas em 2017, quase 50 anos depois do lançamento da canção, Yoko Ono foi devidamente mencionada nos créditos da música.
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