Segundo Paul Tollett, o acordo com as bandas britânicas era inverter os horários de entrada delas no segundo fim de semana de festival
Dan Hyman Publicado em 19/04/2013, às 15h01 - Atualizado às 15h34
Na quarta-feira, 17, fãs e visitantes do segundo fim de semana do festival Coachella foram surpreendidos aos descobrir que Blur e Stone Roses teriam trocado os seus horários de entrada no palco. De acordo com o site do evento, o Blur não vai mais abrir para o Stone Roses: eles irão fechar o palco principal às 23h35, enquanto o Roses começa a apresentação às 21h55. De acordo com Paul Tollett, presidente da promotora do festival Goldenvoice, afirma à Rolling Stone EUA que este sempre foi o planejado.
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“Quando saiu o pôster [do line-up] anunciando os shows, cada um deles era diferente”, disse ele. “No primeiro diz ‘Stone Roses/Blur’, e no segundo diz ‘Blur/Stone Roses’. Isso estava planejado desde o primeiro dia”. Ele insiste que ambas as bandas sabiam que isso aconteceria desde momento em que eles assinaram os contratos para participar do festival. “Não existe a possibilidade de rebaixar um headliner.”
Tollett diz também que embora o Stone Roses tenha notadamente levado poucas pessoas para o seu show, no último fim de semana, o tamanho do público em frente ao palco não é importante. “É importante é assistir”, disse ele. “Mas eu acho que pouco importa a quantidade [de pessoas] que está em cada palco. Desde que, quando o pôster é lançado, todos fiquem animados. Esta é a parte importante.”
Ainda assim, dado ao desapontamento que foi o show do Stone Roses, e comparando com as hordas de fãs ocupando as tendas eletrônicas com Sahara e Yuma, parece que outros gêneros passarão a ser considerados para encerrar as atividades do palco principal, que não seja o rock britânico.
Tollett está aberto a considerar um headliner de música eletrônica, como foi o Swedish House Mafia no ano passado. Mas ele diz que a tenda Sahara iria precisar ser expandida para abrigar uma produção maior. “Você pode realmente fazer algo bastante grande agora”, disse ele, adicionando que a tenda Yuma – que privilegia a música eletrônica de vanguarda, como Four Tet – funcionou “muito melhor” do que ele e sua equipe haviam previsto.
“Aparentemente, a dance music continua forte por aí”, diz Tollett.
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