Rapper e empresário americano está detido desde o início de setembro sob denúncias de crimes como tráfico sexual, sequestro e associação criminosa
Por Rodrigo Tammaro Publicado em 06/11/2024, às 17h12
Preso desde setembro sob acusações de tráfico sexual, sequestro e associação criminosa, o rapper e empresário americano Sean “Diddy” Combs completou 55 anos na última segunda-feira (4 de novembro).
Na prisão, Diddy teve acesso a um cardápio especial (via The New York Post).
Para o café da manhã, ele recebeu biscoitos, batatas douradas ao forno, pão, bolo, geleias e aveia.
O almoço do rapper teve pizza de queijo, macarronada italiana e feijão-verde. Por fim, as opções de jantar incluíram arroz com frango assado ou tofu com feijão preto e cenoura.
Apesar do banquete, o aniversário foi bem diferente das comemorações com as quais Diddy está acostumado.
O artista ficou conhecido por promover grandes festas repletas de celebridades como Jennifer Lopez, Leonardo DiCaprio e Kim Kardashian.
Em outubro, o advogado de Diddy, Marc Agnifilo, comentou as condições do rapper e empresário americano na prisão.
O artista está sob custódia no Centro de Detenção Metropolitano (MDC), em Nova York, que, de acordo com o The Sun, é conhecido como o "inferno na Terra" por suas condições precárias e violência entre detentos.
Acho que a comida é provavelmente a parte mais difícil”, revelou Agnifilo.
Também em outubro, o tribunal definiu que o julgamento de Diddy deve começar em 5 de maio de 2025. Durante a sessão, Combs apareceu vestindo o uniforme de detento e acenou para os familiares que estavam no local, incluindo sua mãe e suas filhas.
O magnata da música foi denunciado por promotores pelo envolvimento com as chamadas Freak Offs, festas organizadas por ele e que, segundo as investigações, envolviam sexo coercitivo, uso de drogas e intimidação.
Os eventos, descritos como maratonas sexuais, aconteciam em hotéis de luxo e muitas vezes duravam dias. Durante essas festas, trabalhadores sexuais, tanto homens quanto mulheres, eram supostamente drogados e forçados a participar de atos sexuais prolongados.
Além disso, Diddy teria documentado os encontros em vídeo, utilizando as gravações para ameaçar e chantagear os participantes, garantindo assim que eles mantivessem silêncio.
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