Na última semana o rapper foi processado pela cantora Cassie
Pedro Figueiredo (@fedropigueiredo) Publicado em 24/11/2023, às 12h41
Sean Combs, popularmente conhecido com Diddy volta a ser notícia. O rapper está sendo acusado de estupro em mais dois casos, totalizando três processos. Na última semana, a cantora Cassie veio a público denunciar o ex-chefe por repetidas ocasiões em que o astro do hip hop a teria estuprado, além de forçá-la a ter relações sexuais com terceiros e filmar o ato.
Cinco dias após a cantora e o rapper chegarem a um acordo, Combs recebeu uma nova denúncia por um crime semelhante. No processo que inclui acusações de estupro, tráfico sexual e abuso físico, movido por uma ex-estudante da Universidade de Syracuse, o famoso é apontado por drogá-la e a agredir sexualmente. Segundo o processo, todo o crime foi filmado, o que pode ser classificado como pornografia de vingança, pois o rapper teria mostrado o vídeo para outras pessoas.
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O crime teria acontecido em 1991, após um jantar em um restaurante no Harlem, em Nova Iorque. No processo, a vítima afirma que foi levada a um estúdio de gravação, e não conseguia sair do carro, pois havia sido drogada pelo rapper. Um amigo da acusadora teria afirmado que ele e mais homens viram o vídeo do crime: “Dias depois”, diz o processo, “um amigo revelou a ela que havia visto a ‘fita de sexo’ junto com outros homens”.
Em comunicado ao TMZ, um representante de Diddy nega as acusações: “Este processo de última hora é um exemplo de como uma lei bem-intencionada pode ser virada de cabeça para baixo”, disse o representante. “A história de 32 anos é inventada e não é credível. Combs nunca a agrediu e ela implica empresas que não existiam. Isso é puramente uma forma de ganhar dinheiro e nada mais.”
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Um terceiro caso, ainda mais antigo, também veio à tona. Uma mulher que não teve a identidade revelada, denunciou o rapper e o compositor Aaron Hall por se revezarem estuprando ela e uma amiga. A moça alega ainda que Combs teria sido violento com ela dias após o ocorrido. No processo, a acusadora afirma que eles se conheceram em um evento da MCA Records em Nova Iorque. “Combs e Hall foram muito paqueradores e solícitos com a acusadora e sua amiga, oferecendo-lhes bebidas durante a noite”, diz o processo.
O crime teria acontecido ao fim do evento, quando todos foram para o apartamento de Hall para um after. “Enquanto estava no apartamento de Hall, a vítima recebeu mais bebidas e foi coagida a fazer sexo com Combs”, afirma o processo. “Depois que Combs terminou de fazer seus negócios, a vítima deitou-se na cama, chocada e traumatizada. Enquanto ela estava se vestindo, Hall invadiu a sala, prendeu-a e forçou a vítima a fazer sexo com ele.” Após o ocorrido a mulher se vestiu e fugiu do apartamento com sua amiga. Ao contar o que tinha passado, ela descobriu que o mesmo aconteceu com a outra moça em outro cômodo.
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O processo diz ainda que passados alguns dias, Combs visitou o apartamento onde as mulheres estavam hospedadas com uma abordagem violenta. “Ele ficou irado e começou a agredir e sufocar a vítima a ponto de ela desmaiar”, alega a denúncia. “Combs estava procurando pela amiga da acusadora porque estava preocupado que ela contasse à garota com quem ele estava na época o que ele e Hall haviam feito com elas.”
Além dos músicos, o processo inclui MCA Music Entertainment e Geffen Records como réus. Até o momento, Combs e Hall não se pronunciaram sobre o processo. A acusação marca a terceira em pouco tempo contra o rapper. A primeira, movida por Cassie, foi finalizada após um acordo privado.
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