A “cerimônia” realizada pelo Talibã aconteceu no interior do Afeganistão e enterrou símbolos dos EUA, França, Reino Unido e Otan
Redação Publicado em 01/09/2021, às 12h07
Após a retirada completa das tropas norte-americanas do Afeganistão, apoiadores e integrantes do Talibã fizeram uma cerimônia para comemorar. No evento, realizado em 31 de agosto, bandeiras de países rivais foram enterradas em uma espécie de funeral.
Conforme publicado pela Folha de S. Paulo, imagens que circularam nas redes sociais mostram uma multidão com caixões cobertos por bandeiras dos EUA, França, Reino Unido e Otan (aliança militar ocidental que apoiou a ocupação no Afeganistão).
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No meio da multidão, alguns dos presentes também carregavam armas e bandeiras do Talibã. Qari Saeed Khosti, oficial do grupo fundamentalista islâmico, comentou sobre o momento em uma emissora de TV local:
"31 de agosto é o nosso dia oficial da liberdade. Neste dia, as forças de ocupação americanas e as forças da Otan fugiram do país," explicou. Os EUA concluíram a retirada de tropas em 30 de agosto, um dia antes do prazo estipulado.
⏯️ Talibã faz “funeral” para celebrar retirada de tropas dos EUA.
— Metrópoles (de 🏠) (@Metropoles) August 31, 2021
Em vídeo é possível ver integrantes do grupo extremista carregando caixões com as bandeiras dos EUA, do Reino Unido, da França e da Otan.
Leia: https://t.co/3pkZbHAKL8 pic.twitter.com/GWVDGOdj8R
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O Talibã teve participação direta no atentado contra as Torres Gêmeas do World Trade Center, ocorrido em 11 de setembro de 2001, e protegeu Osama bin-Laden, líder da Al-Qaeda, além de outros integrantes.
Após o atentado, os Estados Unidos invadiram o Afeganistão como retaliação pelo país abrigar grupos terroristas. Desde então, os norte-americanos instalaram tropas na nação, e instauraram um combate aos grupos da região, como Talibã, Estado Islâmico e Al Qaeda.
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No entanto, a ocupação não conseguiu acabar com os grupos presentes no país. O Talibã continuou a dominar o interior do Afeganistão, e após a saída dos EUA, passou a assumir o poder da nação novamente.
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