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Prestes a vir ao Brasil, Cavalera Conspiracy aposta na consolidação do metal no país

Thiago Neves Publicado em 13/05/2015, às 14h36 - Atualizado às 14h52

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Banda de Iggor e Max Cavalera desembarca por aqui em maio - Divulgação
Banda de Iggor e Max Cavalera desembarca por aqui em maio - Divulgação

Iggor Cavalera, baterista da banda Cavalera Conspiracy, está longe de ser das figuras mais carismáticas do meio musical. Não que ele seja impaciente com os fãs ou algo do tipo – pelo contrário. Mas o baterista se mostra como o estereótipo da profissão e do gênero que escolheu: é corpulento, de feições sérias. A imagem de Iggor corresponde exatamente ao som feito pelo grupo do qual ele e o irmão Max fazem parte.

O quarteto chegará ao Brasil neste mês para realizar uma perna da turnê do terceiro disco da carreira, Pandemonium (2014), que, segundo o músico, é um reflexo do momento vivido pela banda na época das gravações. “Nunca tivemos a preocupação de criar uma identidade para o Cavalera Conspiracy. Os discos foram construídos em função do que cada um dos integrantes estava passando”, afirma.

O grupo baseado em Phoenix, no Arizona, onde vive Max, não acredita em diferenças na relação com os diversos públicos – admiradores do metal em geral ou órfãos da formação clássica do Sepultura, por exemplo. “O nosso som é um só, e é através dele que interagimos com os fãs”, explica Iggor. Apesar da notoriedade em território brasileiro, o baterista ainda salienta a necessidade de o metal – principalmente o que é produzido no país – ampliar seu alcance. “Há, no Brasil, uma quantidade enorme de músicos muito qualificados, isso tem que ser ressaltado”, ele diz. Membro fundador do Sepultura ao lado de Max, Iggor destaca as conquistas internacionais de artistas brasileiros. “Além do Kiko [Loureiro], que foi para o Megadeth, há grupos extremante bem recebidos lá fora, como o Krisiun, que faz turnê pelo mundo todo. Tem muita gente na batalha pra fazer do metal uma coisa menos estranha ao público nacional.”