HOTLIST - Nossas músicas, discos e vídeos favoritos de agosto
Redação
Publicado em 08/09/2015, às 14h30 - Atualizado às 15h18
1. “Sometimes I Feel So Deserted” – The Chemical Brothers
O Chemical Brothers faz um pacote de alusões críticas neste vídeo de visual poderoso, ilustrado por uma zumbi-ciborgue que se alimenta de gasolina no deserto. É como se Mad Max e The Walking Dead tivessem um filho de pouco mais de 4 minutos.
2. Westworld
Os 30 segundos dão apenas uma amostra de dois dos mundos (um cenário western e um futuro povoado por robôs-caveiras pavorosos) presentes na série, ambientada em um parque temático onde o público pode viver todo tipo de fantasias com androides. Se você não piscar, consegue ver o brasileiro Rodrigo Santoro, que integra o elenco do programa baseado no clássico filme de 1973.
3. “Cherry Picking” - Potty Mouth
Um pouco de Breeders, um pouco de The Cars e um monte de riffs imperdíveis – o single irresistível do trio de Massachusetts é provavelmente a coisa mais divertida a ser lançada por uma banda de rock alternativo nos últimos anos.
4. “Playground” - Bikini Kill
Essa canção inédita do Bikini Kill, uma das primeiras gravações da banda, em 1991, tem uma aura mais
grunge – talvez explicada pela amizade do quarteto com Kurt Cobain e Dave Grohl, do Nirvana.
5. “Maria da Vila Matilde” - Elza Soares
O que Elza canta nessa canção sobre violência doméstica é um verdadeiro serviço às mulheres de todas as gerações. A atualidade e a realidade contidas na música, que une samba e sonoridade experimental,
são de arrepiar. A faixa foi inspirada nos abusos sofridos pela mãe do compositor da letra, Douglas Germano.
6. Too Young to Die
Sete anos após a morte de Heath Ledger, o documentário tenta compreender os últimos meses de vida do ator, que mergulhou – de forma insalubre, muitos afi rmam – no papel de Coringa em Batman: o Cavaleiro das Trevas. Nesse teaser, o pai dele mostra o diário assustadoramente detalhado mantido pelo astro durante a composição do personagem.
7. “No Sympathy from the Devil” - Public Enemy
Na leitura sempre contundente do Public Enemy, o demônio toma a forma de um governo brutal e sem compaixão, alvo da crítica do clipe, que mistura imagens de guerra, caos civil e vítimas de violência policial. Ao lado da letra eloquente, o vídeo desse grupo que é autoridade em comentários sociais é uma adição essencial às cobranças feitas atualmente pela população norte-americana.