CRÍTICA

'Jurassic World: Recomeço' é um bom filme, mas deve lutar para não ser fossilizado

Dirigido por Gareth Edwards, Jurassic World: O Recomeço traz de volta (mais uma vez) a clássica franquia de dinossauros criada por Steven Spielberg

Giulia Cardoso (@agiuliacardoso)

Publicado em 03/07/2025, às 14h45
Jurassic World: Recomeço é um bom filme, mas deve lutar para não ser fossilizado; leia a crítica de Rolling Stone Brasil - Reprodução
Jurassic World: Recomeço é um bom filme, mas deve lutar para não ser fossilizado; leia a crítica de Rolling Stone Brasil - Reprodução

Ressuscitando pela segunda vez a franquia de dinossauros criada por Steven Spielberg,Jurassic World: Recomeço chega aos cinemas a partir desta quinta-feira, dia 3 de julho, trazendo uma nova aventura, que pretende ser um reinício empolgante para a história mas, infelizmente, acaba sendo apenas mais um clichê do gênero.

Na novidade, que se passa alguns após os acontecimentos de Jurassic World: Domínio (2022), acompanhamos Zora Bennett (Scarlett Johansson, Viúva Negra), uma especialista em operações secretas, que lidera uma missão arriscada para coletar amostras de DNA de dinossauros em uma ilha remota e perigosa. O local, antes um centro de pesquisas do Jurassic Park, abriga espécies deixadas para trás — incluindo três colossais criaturas, cujo DNA contém uma substância de valor inestimável.

Mesmo com um enredo genérico — e bastante similar ao de Kong: A Ilha da Caveira (2017) —,Jurassic World: Recomeço tem certa personalidade própria, muito graças ao seu humor levemente autoconsciente e inesperado.

Um dos destaques da trama está mensagem ambiental passada pelo Dr. Henry (Jonathan Bailey, Wicked), que reflete sobre o quão pequenos os seres humanos são diante do planeta Terra e como, se ela quiser, pode acabar com a gente em um instante. Esse discurso, quanto mais sério for levado, melhor funciona.

Outro ponto positivo é a construção de tensão envolvendo os dinossauros. O diretor Gareth Edwards (Godzilla) resgata o medo que essas criaturas imensas são capazes de causar e entrega sequências que realmente fazem o coração acelerar. Essa estratégia, pensada claramente para a experiência cinematográfica, funciona bem dentro de um modelo de exibição mais imersivo, escuro e silencioso.

Em suma, Jurassic World: Recomeço é mediano. Não dá para exigir muito de uma franquia desgastada. Resta ao público apenas decidir se vai ou não ao cinema e, se for, aceitar que provavelmente esquecerá o filme uma hora depois da sessão — como eu esqueci.

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