Iniciada na última terça, 24, as Paraolimpíadas de Tóquio podem trazer uma conquista histórica para o Brasil
As Paraolimpíadas de Tóquio começaram oficialmente na última terça, 24. Potência nos jogos, o Brasil conta com uma delegação de 260 atletas, guias, calheiros, goleiros e timoneiros - 25 profissionais a menos do que a delegação recorde do Rio 2016 - e busca sua 100ª medalha de ouro, segundo o El País.
Até o momento, o país subiu 87 vezes ao pódio para receber uma medalha de ouro e, se manter o desempenho das últimas três edições, nas quais entrou para o Top 10, tem chances de conquistar a meta.
Mas, afinal, quais modalidades garantiram o título de potência paraolímpica para o Brasil? A Rolling Stone Brasil analisou os dados disponíveis no site do Comitê Paraolímpico Brasileiro para descobrir quais esportes e atletas têm mais medalhas brasileiras. Confira:
Em diversos esportes, como tiro com arco e basquete em cadeira de rodas, o Brasil não possui medalhas. Por outro lado, o país compensa com uma alta performance em modalidades como o atletismo, o qual ocupa o topo do ranking brasileiro de medalhas.
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O Comitê Paraolímpico Brasileiro registra 154 vitórias desde Stoke Mandeville 1984 - veículos como Folha de S. Paulo e CNN Brasil apontam 142, da mesma forma, o esporte bate recorde de pódios brasileiros. A maioria das medalhas são de prata e foram conquistadas no Rio 2016.
Ádria Santos é um nome de destaque na modalidade. A atleta mineira, que perdeu a visão completamente em 1994, ganhou 13 medalhas como velocista e se tornou a maior medalhista mulher brasileira. Nos jogos de Tóquio, Santos foi uma das comentaristas da cobertura da cerimônia de abertura transmitida pela TV Globo, segundo o Terra.
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Nesta edição, 64 ateltas competem na modalidade, de acordo com o El País. Os velocistas Petrúcio Ferreira e Alan Fonteles, os saltadores Ricardo Costa de Oliveira e Silvânia Costa, e o arremessador Claudiney Batista prometem aumentar o histórico de vitória deles.
Em segundo lugar está a natação, com 134 medalhas, de acordo com o CPB - e 102 vitórias, segundo a Folha de S. Paulo. O esporte não está no topo do ranking brasileiro, mas conta com o recorde de maior número de medalhas por atleta.
Com deformação congênita dos membros superiores e perna direita, Daniel Dias possui 24 vitórias nas Paraolimpíadas, sendo 14 de ouro, sete de prata e três de bronze. (Via Uol)
Com os Jogos de Tóquio, Dias se prepara para a aposentadoria. Mas antes disso, o atleta está pronto para fazer história novamente. Nesta quarta, 25, conquistou mais uma medalha, de bronze, na competição de 200 metros livre classe S5. A última prova dele acontece no dia 1º de setembro, nos 50 metros livres. (Folha de S. Paulo)
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O futebol também chama a atenção nas Paraolimpíadas. Na modalidade futebol de cinco, o Brasil possui 40 medalhas de ouro registradas no site do CPB, um campeão invicto desde a inclusão da modalidade em Atenas 2004.
Ricardinho, gaúcho escolhido melhor do mundo em 2006, 2014 e 2018, e Jefinho, baiano eleito melhor do mundo em 2010, são os grandes nomes da seleção. (Via BuzzFeed e Folha de S. Paulo)
Segundo a BBC Brasil, a modalidade começará a ser disputada no dia 29 de agosto, junto com o tiro esportivo.
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Diferente do futebol de cinco, o qual é praticado por atletas cegos ou deficientes visuais, o futebol de sete é disputado por atletas com paralisia cerebral. A modalidade ocupa o terceiro lugar do ranking com 37 medalhas, todas de prata ou bronze, sendo a maioria conquistada nos jogos do Rio de Janeiro, em 2016.
Junto com a vela, a modalidade foi substituída pelo parabadminton e parataekwondo nas Olimpíadas de Tóquio por ter "alcance internacional insuficiente para justificar sua permanência," de acordo com o Esportes News Mundo.
O judô completa o Top 5 de modalidades com mais vitórias paraolímpicas. O esporte conta com 22 medalhas: nove de bronze e prata, e quatro de ouro - a maioria conquistada em Pequim 2008.
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Antônio Tenório representa o Brasil ao redor do mundo. Com seis medalhas e participação em seis Jogos Olímpicos, o judoca cego de 50 anos quer aumentar sua coleção de vitórias e já pensa em disputar Paris 2024. (Via Uol)
O atleta mira na meta após se recuperar da covid-19, a qual o levou a ficar internado, com 80% dos pulmões comprometidos, durante duas semanas do mês de abril.
Segundo a Folha de S. Paulo, as disputas de judô acontecem entre os dias 26 e 29 de agosto com duas sessões diárias.
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