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Bioshock Infinite

J. M. Trevisan Publicado em 13/05/2013, às 11h28 - Atualizado às 11h30

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Game traz caldeirão de referências pop disfarçado de jogo de tiro

Um dos grandes méritos do primeiro título da série Bioshock foi trazer profundidade e um ambiente rico em personalidade aos games de tiro em primeira pessoa. Bioshock Infinite não só se apoia nesses princípios como também os amplia magistralmente. A história se passa em 1912 e o protagonista é Booker DeWitt, homem com passado nebuloso e afundado em dívidas. Para se livrar dos problemas, ele aceita uma missão: resgatar Elizabeth, uma mulher aprisionada desde a infância em Columbia, uma cidade voadora e utópica construída no fim do século 19. Mas essa é só a ponta do iceberg. Embora seja mesmo um jogo fundamentalmente “de tiro”, Bioshock Infinite vai muito além. Columbia é uma cidade viva e cada elemento, cada pôster ou gravação com testemunhos de seus cidadãos – que você encontra espalhados pelas fases, uma característica da série – é uma pecinha do imenso quebra-cabeça que é o enredo. A quantidade de referências e subtextos – de religião e racismo a física quântica, da história norte-americana à música pop – é tão imensa quanto deliciosa. Se 2013 enfim começou, então o posto de jogo do ano já tem o candidato mais forte.

Fonte: Irrational Games / 2K

Plataforma: PC/PlayStation 3/Xbox 360