SLIPKNOT

Eloy Casagrande revela detalhes da máscara que usa no Slipknot

Atual baterista do Slipknot, lendária banda de metal dos Estados Unidos, Eloy Casagrande ficou conhecido por integrar formação do Sepultura

Felipe Grutter (@felipegrutter)

Publicado em 25/01/2025, às 11h39
Eloy Casagrande (Foto: Reprodução/Instagram)
Eloy Casagrande (Foto: Reprodução/Instagram)

Atual baterista do Slipknot (que já formou bandas como Sepultura e Gloria), Eloy Casagrande revelou mais detalhes sobre a máscara que usa como integrante do lendário grupo estadunidense de metal. O item faz homenagens à cultura brasileira e a Joey Jordison, baterista original da banda liderada por Corey Taylor.

Durante participação no podcast Modern Drummer, o artista de 33 anos falou sobre o acessório. "A máscara foi algo que fiz com Clown. A primeira coisa que ele me perguntou no início foi: ‘Podemos dar uma máscara branca para você?’ A primeira coisa para trazer de volta a memória de Joey. Respeitar o legado dele." afirmou. "E eu dei a sugestão de ter, tipo, essas linhas pretas para lembrar os povos indígenas brasileiros."

Sabe, então traz comigo o povo brasileiro, a cultura brasileira. Mas minha expressão, minha expressão facial, foi desenhada pelo Clown. Ele estava me observando tocar sem máscara e disse, tipo, ‘É assim que você fica quando toca música do Slipknot. Então, vamos colocar isso na sua máscara.'

Então, Casagrande falou sobre a origem de inserir um tiro no meio da testa da máscara, que cobre por completo o rosto do brasileiro: "Eu vim com a ideia do buraco de bala. Há dois anos fui assaltado em São Paulo. Eu estava andando pelo meu bairro, eram 9h da manhã, estava indo para a academia, e dois caras de moto me pararam e colocaram uma arma na minha cabeça e me pediram para entregar meu telefone e minha mochila. Isso foi algo que de alguma forma mudou muito dentro de mim. E ele decidiu não atirar. Então eu tive sorte."

"É também da filosofia que… dá a sensação de você vai gostar de mim, vai amar o que eu faço, vai odiar o que eu faço, mas não tenho nada a perder," continuou. "Eu já estou morto. Essa é uma forma de sentir que me dá algum tipo de liberdade quando subo no palco. É muito inspirador também."

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