O guitarrista também falou sobre o que conecta os dois músicos
Brian May revelou que Elvis Presley teve uma grande influência no Queen e, particularmente, em Freddie Mercury. Em entrevista ao Express UK, o guitarrista também falou sobre as semelhanças entre os dois cantores.
“Acho que é impossível ter sido criança naquela época e não ter sido influenciado por Elvis," disse May. "Freddie em particular, é claro. Ele foi um dos grandes heróis de Freddie.”
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Para May, Presley era uma influência mais indireta, pois quem atraía os olhares do músico eram os guitarristas do Rei do Rock.
“Para mim, os guitarristas dele foram uma grande inspiração. Scotty Moore era um, James Burton o outro. Tive o prazer absoluto de trabalhar com os dois e James se tornou um grande amigo, o que me deixa muito feliz. Então, sim, Elvis foi definitivamente uma influência.”
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Ao ser questionado sobre as semelhanças entre Presley e Mercury, que compôs "Crazy Little Thing Called Love" em homenagem ao ícone norte-americano e ganhou um lenço que pertenceu ao Rei do Rock de Lisa Marie Presley, May disse que essa é "uma área intrigante".
“Eu pensei muito sobre isso, porque Elvis vem do sul dos EUA, mas se veste como um dândi. Ele usa maquiagem, seu cabelo é bem penteado. E ele dança e balança a bunda. Esse não é o estereótipo americano na época. Foi preciso muita coragem para ser essa pessoa; faz parte de tudo.”
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May continuou: "Tenho essa grande convicção de que cantar ou tocar não se trata apenas da parte mecânica... é uma coisa de corpo, mente e espírito."
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O dia 24 de novembro é uma data inesquecível para os fãs de Freddie Mercury. Há exatos 29 anos, o vocalista do Queen morreu em consequência da AIDS e abalou o mundo com uma perda tão precoce, aos 45 anos de idade.
Com uma voz vibrante, composições imponentes e performances extremamente cativantes, Mercury se tornou um dos maiores astros do rock da história. E, quase três décadas após a morte do músico, este legado se mantém inabalável.
O vocalista do Queen se tornou um sinônimo de grandiosidade e um símbolo de representatividade, que inspirou artistas das mais diversas gerações e dos mais diversos gêneros musicais.
Para relembrar o legado póstumo de Freddie Mercury no mundo da música, a Rolling Stone Brasil listou 5 canções que citam o nome do cantor:
“Dead Man’s Tetris” é uma das canções que compõem o quinto disco da carreira de Flying Lotus, o qual explora a experiência da morte humana. Gravada em parceria com Snoop Dogg e Captain Murphy, a música retrata a tomada de consciência sobre a morte. E, enquanto os músicos passeiam pelo plano astral, eles encontram ninguém menos que Freddie Mercury no caminho.
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A banda IDLES homenageou a história de imigração de Mercury, que nasceu na Tanzânia, na música “Danny Nedelko”, do disco Joy as an Act of Resistance (2018).
Com uma mensagem pró-imigração, o vocalista Joe Talbot canta: “Meu irmão de sangue é um imigrante / Um lindo imigrante / Meu irmão de sangue é Freddie Mercury … Ele é feito de ossos, ele é feito de sangue / Ele é feito de carne, ele é feito de amor / Ele é feito de você, ele é feito de mim”.
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O nome do vocalista do Queen também aparece na letra de “Rambo (Last Blood)”, faixa presente na versão deluxe do disco Trapsoul(2015), de Bryson Tiller. A canção é uma parceria com The Weeknd, que, logo nos primeiros versos, canta: “Acabei de assinar um acordo tão grande que é um segredo / Angels da Victoria Secret dançam ao redor de mim por uma razão / Abra suas asas para mim como se eu fosse o Freddie Mercury”.
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Macklemore é outro artista que cita Freddie Mercury em uma canção. Nos primeiros versos de “Ain’t Gonna Die Tonight”, em parceria com Eric Nally, o rapper diz: “Abra a porta para eles, nós vamos tocar hoje à noite / Traga a banda marcial e ligue as luzes do estádio / Eles vão aprender comigo, esta é a nossa igreja da / Vida de um campeão, ugh, tão Freddie Mercury”.
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Fazer um show no estádio de Wembley, em Londres, é um feito histórico para a carreira de qualquer músico, até mesmo para Freddie Mercury. É por isso que o The Killers decidiu compor uma canção especial para o show que a banda fez no local, em 2013.
Com mais de cinco minutos de duração, “Wembley Song” relembra os grandes músicos que já se apresentaram no estádio, do U2 ao Queen. “Freddie Mercury e o Queen/ Eu ainda posso ouvir o Freddie cantar”, diz Brandon Flowers antes de soltar um “day-oh” - muito similar ao icônico “eh-oh” que Mercury cantou no Live Aid para interagir com a plateia.
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