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New Orleans by Rock in Rio

O espaço Rock Street mistura arte de rua, lojas e a atmosfera da cidade norte-americana

Stella Rodrigues, do Rio de Janeiro Publicado em 24/09/2011, às 20h05 - Atualizado às 23h34

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Rock in Rio - Carolina Vianna
Rock in Rio - Carolina Vianna

Incrustada entre a chamativa roda gigante e um espaço de alimentação e de frente para o lado de fora da Cidade do Rock, um trecho longilíneo oferece aos frequentadores do festival um pedaço de New Orleans. O espaço Rock Street, uma novidade no Rock in Rio, conta com a curadoria e direção artística do norte-americano Brunce Henri, músico, produtor, antigo diretor do Palco Mundo (em todas as edições anteriores do Rock in Rio) e, aparentemente, responsável por quase todas as funções relativas ao local – inclusive tocar nele.

A Rock Street mistura fachadas pré-fabricadas que homenageiam a lendária cidade do jazz, do sul dos Estados Unidos, com elementos de cidades tipicamente interioranas, como um coreto, em que acontecem os shows, tudo embalado por uma grossa camada de patrocínio. Cada estabelecimento imitando as casinhas de madeira de New Orleans, produzidas pelo cenógrafo Abel Gomes, é o estande de alguma das empresas que endossa o evento.

“A princípio, era para cada espaço ser um bar com música ao vivo”, conta Henri, “mas não deu, porque seria a maior cacofonia. Essa ideia já foi descartada em novembro de 2010.” A solução foi transformar tudo em um espaço bastante lúdico com mágicos, mímicos, artistas de folk, country típico, malabaristas, estátuas douradas, títeres - lá, tem de tudo. Ao mesmo tempo, nada pelo local é pensado de forma a segurar a atenção da pessoa por muito tempo, é uma estrutura típica de passagem mesmo. Para isso, o investimento é em apresentações curtas, dançantes, variadas e o line-up é casado com o tema do dia nos outros palcos.

Dessa forma, a Rock Street acaba servindo como uma alternativa divertida para quem quer fugir de shows tradicionais por alguns instantes.”Eu mesmo, quando vou em festival, sinto falta desse espaço para os intervalos ou quando não quero ver algum artista que toca no meio do dia”, constata Henri. E o público parece ter gostado, pois uma multidão circulou pelo local na tarde e na noite do primeiro dia do Rock in Rio, na sexta 23. A Rock Street funciona entre 14h30 e 22h, nos sete dias de evento.