Segundo depoimento da vítima, que não foi identificada, os abusos teriam começado no final de 2020 e continuavam até recentemente
Uma mulher da Flórida entrou com um processo contra o rapper Sean "Diddy" Combs, acusando-o de tê-la drogado, abusado sexualmente e engravidado, além de intimidá-la por quatro anos. O processo, apresentado em 27 de setembro de 2024 na Suprema Corte de Nova York, não revelou o nome da vítima.
Segundo o relato da pessoa, os abusos teriam começado no final de 2020 e continuam até o presente. Ela busca indenização pelos danos, incluindo crises de ansiedade e depressão. Jane optou por manter seu nome em sigilo para evitar maior exposição e sofrimento emocional.
Em uma das alegações, a vítima diz que, em julho de 2022, foi obrigada a ir à casa de Diddy, em Los Angeles, onde ele a teria forçado a ingerir cetamina, uma substância sedativa. Pouco tempo depois, ela descobriu que estava grávida e foi pressionada por alguém próximo ao rapper para realizar um aborto. Ela acabou sofrendo um aborto espontâneo e, depois disso, interrompeu o contato com Diddy por três meses.
No entanto, ela afirma que, no final de 2022, o músico a pressionou novamente para viajar com ele, em um ciclo de abuso até julho de 2024. Durante essas viagens, ela diz que Diddy insistia para que ela incluísse outras pessoas em suas relações sexuais e que ele registrava tudo em vídeo sem sua permissão. A vítima ainda relata que era drogada com frequência, e que acordava com hematomas e outros ferimentos, sem se lembrar de como os adquiriu.
Ela também conta que, a partir de 2021, o rapper a obrigava a viajar, e enviava motoristas para buscá-la, muitas vezes sem o seu consentimento. Um dos episódios, segundo a vítima, aconteceu em abril de 2022, quando ela foi forçada a ter relações sexuais com ele na sua casa, em Los Angeles. Em outra ocasião, durante uma visita a Miami, a vítima acordou com os pés machucados, incluindo um hematoma em formato de mordida, sem ter ideia de como isso aconteceu.
Além deste caso, outro processo foi aberto em 25 de setembro por Thalia Graves, que acusa Diddye seu segurança de tê-la drogado, estuprado e gravado o ataque. Esse incidente teria ocorrido em 2001.
Até o momento, os advogados de Diddy não comentaram as acusações.