Benedict Cumberbatch abriga família de refugiados ucranianos em casa; entenda

Intérprete do Doutor Estranho da Marvel, Benedict Cumberbatch está no sistema de realojamento de refugiados do Reino Unido

Dimitrius Vlahos (sob supervisão de Eduardo do Valle)

Publicado em 28/04/2022, às 10h19
Benedict Cumberbatch (Foto: Neilson Barnard / Getty Images)
Benedict Cumberbatch (Foto: Neilson Barnard / Getty Images)

Benedict Cumberbatch, intérprete do Doutor Estranho no Universo Cinematográfico Marvel, deve acolher família de refugiados ucranianos na própria casa. Conforme revelou à Sky News enquanto promovia próximo filme do herói na última terça, 26, ator quer dar "estabilidade" a eles.

Após entrar no programa de realojamento de refugiados do Reino Unido, Cumberbatch está ajudando a custear estadia de alguns eles: "Tento ajudar outras famílias ucranianas para acomodá-los. Há um custo alto, então, tento ajudar financeiramente em alguns casos."

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O ator descreveu condições da família que receberá: "Conseguiram sair da Ucrânia. Estou monitorando o progresso deles diariamente. Infelizmente, estão passando por um tratamento médico. Falar mais que isso seria invadir a privacidade deles e falar quando e como eles chegarão invadiria a minha."

"Quero dar alguma estabilidade a eles dentro da minha casa após o tumulto que passaram," Benedict completou.

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Além da ajuda financeira e com local para acomodação, instituição chamada Refugees at Home (Refugiados em Casa, em tradução livre) também atua com suporte psicológico para "enfrentar os traumas. Apesar de gentis e generosos como anfitriões, não temos as habilidades dos profissionais da saúde mental para lidar com esses problemas," explicou o ator.

A crise da Rússia e Ucrânia

Vladimir Putin, presidente da Rússia, ordenou um ataque à Ucrânia em 24 de fevereiro, contrariando esforços diplomáticos de resolução de conflito. Os motivos foram diversos, e passam de expansão da influência de Putin a movimentos separatistas na Ucrânia - assim como anexação de território do país gigante e a aproximação de influências do Ocidente.

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Desde o início do conflito, milhares de ucranianos buscam abrigo em países vizinhos. A Rússia reafirma que não vai atacar territórios civis, mas há relatos de mísseis em cidades, além dos efeitos de ricochete em interceptações aéreas.