Fundador do WikiLeaks participa virtualmente de debate sobre a internet em São Paulo

Julian Assange conversará, através de videoconferência, sobre liberdade, privacidade e o futuro da web no Centro Cultural São Paulo

Redação

Publicado em 18/09/2013, às 12h44 - Atualizado às 13h31
Julian Assange - Anthony Devlin/AP
Julian Assange - Anthony Devlin/AP

Julian Assange estará presente, mesmo que virtualmente, no seminário “Liberdade, privacidade e o futuro da internet”, realizado nesta quarta-feira, 18, em São Paulo. O evento integra a programação do Mês da Cultura Independente e ocupará o Centro Cultural São Paulo a partir das 14h.

20 anos da internet: veja dez filmes sobre a web.

O fundador do WikiLeaks, responsável por abalar as estruturas da rede mundial de computadores ao revelar informações até então consideradas ultra-sigilosas, participará através de videoconferência que terá início às 19h30. O evento também marcará o lançamento do livro de Assange chamado Cypherpunks: Liberdade e o Futuro da Internet, pela editora Boitempo, o primeiro dele a chegar oficialmente no Brasil.

Entrevista Rolling Stone Julian Assange: em prisão domiciliar na Inglaterra, o fundador do WikiLeaks abre o jogo sobre sua batalha com o NY Times, seu período na solitária e o futuro do jornalismo.

O debate com Assange terá tradução simultânea e transmissão gratuita pela internet, através do site do CCSP - para assisti-lo, clique aqui. Serão abordados temas como a espionagem de empresas privadas, redes sociais e o caso de Edward Snowden, ex-analista de inteligência norte-americano que denunciou ações antiéticas do governo do próprio país e vive na Rússia.

Consequência da Coragem: Bradley Manning foi um soldado gay atormentado que expôs os segredos mais profundos do exército norte-americano – e está pagando um alto preço desde então.

Também participam das mesas de debate Juca Ferreira, atual secretário de cultura de São Paulo, a jornalista Natalia Viana, parceria do WikiLeaks no Brasil, e outros especialistas.

Assange atualmente vive também em asilo político em Londres, na embaixada do Equador.