Advogado de supostas vítimas afirmou que força-tarefa com 100 pessoas foi criada para filtrar acusações e reunir provas contra Sean Combs
Um contato direto criado nos Estados Unidos para colher denúncias contra o rapper Sean “Diddy” Combs recebeu cerca de 12 mil ligações em 24 horas. O artista está preso sob acusações de tráfico sexual, sequestro e associação criminosa.
A informação foi dada pelo advogado Tony Buzbee (via Extra). Ele afirmou que o número de denúncias e processos contra Diddy deve crescer ainda mais após a criação da linha direta.
Tivemos 12 mil ligações em 24 horas. Então, a nossa tarefa hercúlea é tentar peneirar cada uma dessas ligações e garantir que estamos identificando as vítimas e as testemunhas e coletando provas. Temos quase 100 pessoas trabalhando nessa tarefa."
Tony Buzbee representa 120 supostas vítimas de abusos cometidos por Diddy ao longo de 20 anos. Entre essas vítimas, Buzbee afirma que 25 eram menores de idade na época dos incidentes, sendo que uma das alegações mais chocantes envolve o abuso de um menino de 9 anos.
As principais acusações contra Diddy giram em torno dos chamados Freak Offs, festas privadas organizadas por ele que, segundo as investigações, envolviam sexo coercitivo, uso de drogas e intimidação.
As festas, descritas como maratonas sexuais, aconteciam em hotéis de luxo e muitas vezes duravam dias. Durante esses eventos, trabalhadores sexuais, tanto homens quanto mulheres, eram supostamente drogados e forçados a participar de atos sexuais prolongados.
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Além disso, Diddy teria documentado esses encontros em vídeo, utilizando as gravações para ameaçar e chantagear os participantes, garantindo assim que eles mantivessem silêncio.
Combs está atualmente sob custódia no Centro de Detenção Metropolitano (MDC), no Brooklyn, Nova York, uma prisão que, de acordo com o The Sun, é conhecida como o 'inferno na Terra' por suas condições precárias e violência entre detentos.